Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
Seriema (Cariama cristata)
(Galbula ruficauda)
Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris)
Quero-quero (Vanellus chilensis)
Tatu peba (Euphractus sexcinctus)
Caracará (Caracara plancus)
Arara azul (Anodorhynchus glaucus)
Tucanuço (Ramphastos toco)
Curicaca (Theristicus caudatus)
Primeira vez que vi uma onça pintada ou jaguar (Panthera onca). Surpresa quando num dos passeios que costumava fazer com Palé, fotografo brasileiro, e um dos guias de campo, o grande Nego, damos de caras com este gatinho a vir na nossa direcção. Poucos segundos depois desta fotografia decidimos, a conselho do nego, sair de trás da árvore onde estávamos para que ela se apercebesse da nossa presença. Achamos que seria perigoso ela passar a menos de 2 metros de distancia sem saber que estávamos ali, e de repente se assustar. No entanto o Palé, no fim do dia, perguntou-me o que teria feito se o Nego não estivesse connosco. Não soube responder. A foto dela mais perto seria bem melhor, mas e daí, acho que foi bom prevenir...
Jacurutu (Bubo virginianus)
Depois de muitas passagens pelo ninho desta fêmea de jacurutu, finalmente consigo uma foto dela em voo.
Não é a toa que as corujas são o símbolo da sabedoria
Príncipe negro (Aratinga nenday)
Bugio ou macaco-uivador
Esta fotografia faz-me suar. Infelizmente não aparece, mas à esquerda da foto, no seguimento do olhar deste jovem macho jaguar, está o fotografo Palê, em cima de uma pequena árvore. Isto porque disseram-nos que este macho atravessava esta pista de aterragem todos os dias de manhã para um lado, e depois a tarde para o outro. Foi assim que decidimos na último dia, passar a noite em redes, numa das casas de apoio à fazenda, que era colada à pista, para conseguirmos uma boa foto da onça pintada. Então palê nessa tarde sobe uma árvore para fazer uma espera, e eu fiquei do outro lado no chão. A onça aparece do lado do palê a poucos metros da árvore onde ele estava e começa a atravessar a pista. Mas uma foto do rabo de uma onça não é tão interessante então ele assobia para ela se virar, e ela virou mesmo. Começou a andar em direcção à árvore e, como se vê na fotografia, a abanar a cauda, o que em felinos não é bom sinal, ou seja, está curioso, nervoso... é então que palê abre os braços e com uma voz assustada começa a gritar "Ohhhh, Ohhhh". Resulta e a onça perde o interesse dá meia volta e segue o seu caminho. Entretanto eu que assisti a todo o episódio começo a voltar para a casa e vejo o peão da fazenda que lá morava, já com o seu revolver à cintura, para se aquilo corresse mal, a rir dos berros do Palê, e a dizer que ele parecia um bugio... Enfim, ele tirou altas chapas, eu consegui algumas a esta distancia e o peão fartou-se de rir.