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Bernardo Andrade - FOTOGRAFIA 2010

6 de dezembro de 2010

Pantanal, Brasil







 
 Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla)


 Seriema (Cariama cristata)


 (Galbula ruficauda)


 Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris)



 Quero-quero (Vanellus chilensis)


Tatu peba (Euphractus sexcinctus) 

Caracará (Caracara plancus)








Arara azul (Anodorhynchus glaucus)




Tucanuço (Ramphastos toco)

Curicaca (Theristicus caudatus)
 




Primeira vez que vi uma onça pintada ou jaguar (Panthera onca). Surpresa quando num dos passeios que costumava fazer com Palé, fotografo brasileiro, e um dos guias de campo, o grande Nego, damos de caras com este gatinho a vir na nossa direcção. Poucos segundos depois desta fotografia decidimos, a conselho do nego, sair de trás da árvore onde estávamos para que ela se apercebesse da nossa presença. Achamos que seria perigoso ela passar a menos de 2 metros de distancia sem saber que estávamos ali, e de repente se assustar. No entanto o Palé, no fim do dia, perguntou-me o que teria feito se o Nego não estivesse connosco. Não soube responder. A foto dela mais perto seria bem melhor, mas e daí, acho que foi bom prevenir...


 Jacurutu (Bubo virginianus) 
Depois de muitas passagens pelo ninho desta fêmea de jacurutu, finalmente consigo uma foto dela em voo.


 Não é a toa que as corujas são o símbolo da sabedoria











Príncipe negro (Aratinga nenday)




 Bugio ou macaco-uivador


Esta fotografia faz-me suar. Infelizmente não aparece, mas à esquerda da foto, no seguimento do olhar deste jovem macho jaguar, está o fotografo Palê, em cima de uma pequena árvore. Isto porque disseram-nos que este macho atravessava esta pista de aterragem todos os dias de manhã para um lado, e depois a tarde para o outro. Foi assim que decidimos na último dia, passar a noite em redes, numa das casas de apoio à fazenda, que era colada à pista, para conseguirmos uma boa foto da onça pintada. Então palê nessa tarde sobe uma árvore para fazer uma espera, e eu fiquei do outro lado no chão. A onça aparece do lado do palê a poucos metros da árvore onde ele estava e começa a atravessar a pista. Mas uma foto do rabo de uma onça não é tão interessante então ele assobia para ela se virar, e ela virou mesmo. Começou a andar em direcção à árvore e, como se vê na fotografia, a abanar a cauda, o que em felinos não é bom sinal, ou seja, está curioso, nervoso... é então que palê abre os braços e com uma voz assustada começa a gritar "Ohhhh, Ohhhh". Resulta e a onça perde o interesse dá meia volta e segue o seu caminho. Entretanto eu que assisti a todo o episódio começo a voltar para a casa e vejo o peão da fazenda que lá morava, já com o seu revolver à cintura, para se aquilo corresse mal, a rir dos berros do Palê, e a dizer que ele parecia um bugio... Enfim, ele tirou altas chapas, eu consegui algumas a esta distancia e o peão fartou-se de rir.

3 de dezembro de 2010

Patagónia, Argentina

Quando a namorada vai de Erasmus, já agora que seja para um lugar interessante para se visitar... Ora nem mais... Argentina.
Buenos Aires, cidade típica da América do sul, cheia de movimento, comercio de rua e aquela agitação constante que nos dá a sensação de que temos que andar sempre um passo mais rápido ou então não chegamos a tempo. Óptimo lugar para se visitar com uma boa companhia, onde há grande diversão de noite, óptimos restaurantes, belos bifes de chorizo, a um preço acessível e um povo simpático e positivo.
Apesar disto o ponto alto desta minha viagem foi sem duvida Patagónia. Nunca tinha estado num lugar tão inóspito, onde a paisagem se baseia em planícies com vegetação rasteira até a linha do horizonte, interrompida eventualmente por algumas montanhas. No entanto, para mim, não é nada que se desvalorize, pelo contrario, adorei a sensação de insignificância quando no meio de todo aquele chão.
Sem palavras, mas tenho algumas imagens...

Uma das grandes avenidas de Buenos Aires

A caminho de Puerto Madryn, Patagónia







 Elefante-Marinho fêmea, Península de valdés




 
 
Jovem macho de Elefante-Marinho

 
 Cria de Leão-Marinho, perdido do seu grupo